De um lado a curiosidade conspirando com a minha criatividade, à tentar decifrar o que as tuas frases soltas poderiam significar:
- Preciso falar sério contigo, amor.
É bom e ao mesmo tempo Ruim.
É sobre nós amor.
Tomei uma decisão
E vou por tudo em pratos limpos
Independente do que eu vou te dizer... EU TE QUERO PRA SEMPRE MORENA!
Peças sobre a mesa e eu me vi diante do quebra-cabeça mais difícil da minha vida. O que será que juntas, essas peças significariam em resposta?
Do outro lado um coração cheio de medo. Um medo que se abraçava a esperança e a uma força que ia crescendo e tentando me preparar para o pior.
Finalmente olhos nos olhos e, mesmo diante da costumeira pirraça, os teus lábios iam tentando montar o quebra-cabeça. Que hora parecia ir se encaixando e ficando perfeito e... Em seguida causava a triste sensação de peças faltando ou sobrando.
E no meio dessa tentativa, enquanto você abrigava os teus olhos nos meus, tu cantou aos meus ouvidos um:
- Eu gosto de você. Gosto pra caralho!
Eu te amo, e amo muitoo!
Por mim teríamos parado ali, naquele "eu te amo". Por mim, podíamos fazer desnecessária qualquer outra peça. Mas eu não podia, porque é necessário um comum acordo que ainda não havia acontecido.
E mesmo pela primeira vez, despindo-se do teu orgulho, me olhando nos olhos e pedindo que eu não te deixasse. Mesmo diante de cada desabafo. Aquela mulher que dormia aqui dentro se manifestou gritando aos meus ouvidos: - Seja forte! Você não merece menos que o inteiro -.
Eu AINDA estou aqui, com uma conversa sem decisões, com peças da nossa história esperando para serem encaixadas uma a uma. Permitindo que juntos, possamos admirar o quanto completos um pelo outro, podemos conseguir um resultado lindo.
Dila Mota
Ps: Escrito no dia 05/02/14
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