Meu Melhor Presente

00:00 do dia 15 de outubro de 2010 

(Meu aniversário)

O dia começava a ser comemorado antes mesmo de amanhecer...

A um pedido meu, você estava aqui, do meu lado, me presenteando com o teu abraço forte, mesmo sem se dar conta de que já era meu aniversário. Inicialmente estava de bom tamanho, eu só queria poder dormir com o teu cheiro grudado em mim.

Nos reencontramos minutos depois no messenger e já ciente da data, após uma conversa curta, ao despedir-se me deu um presente surpresa e totalmente inesperado:

(1:31) Fulano diz: eeiiiiiii

                     psiu, eii

                     DILAAAAA

(1:32) Dila diz: oii

(1:32) Fulano diz: EU TE AMO

(1:32) Fulano está Offline

Como ele teve coragem de fazer isso?? Jogar uma dessa na minha cara e simplesmente ficar off depois?? Quer saber?? Nem ligooo, eu adorei!

Diante disso, só me restava vestir o meu melhor sorriso e descansar o corpo para aproveitar bastante o dia que ainda estava pra começar.

O dia amanheceu e como de costume eu não tinha pressa de sair da cama, me manti ali por alguns minutos depois de acordada, tentando imaginar como seria o dia de hoje. Pura perda de tempo, apenas desculpa pra poder me manter agarrada a preguiça.

- Vamooos lááá... de pé mocinha, hoje é o seu dia e você já perdeu metade dele ai, trancada no seu mundinho! (Berrava a minha irmã tentando me animar, e conseguiu!)

Comecei o meu dia...

Ligações, visitas, presentes, mas nenhum sinal dele depois daquele abraço e daquele amor declarado tão repentinamente. O meu coração já estava aflito, angustiado por um sinal que o meu orgulho não me deixava buscar, ele tinha que surgir sozinho, desta vez, sem a minha ajuda. 

E então, ouvi a minha canção predileta, a voz dele chamando pelo meu nome. Corri para abrir a porta e la estava ele, lindo, ofuscando a minha visão com o brilho do olhar que lançava na minha direção, um sorriso imenso no rosto e nas mãos um buquê de Lírios, que tem como significado: Te desafio a me amar.

De repente uma felicidade descontrolada me tomou, o abracei com força e o segurei em meus braços por segundos, querendo acreditar que aquele momento não era fruto da minha imaginação. Segundos que se prolongaram quando te puxei pelo braço até a sala, e ali mesmo, no sofá, fiz de você o meu melhor presente.

Você me pôs em teu colo e levemente foi sensurando a minha calcinha por baixo do vestido, que ao correr das tuas mãos sobre a minha pele ia se fazendo um detalhe descartado. O meu corpo arrepiou-se por inteiro naquele segundo em que segurou com força a minha nuca e com um beijo conseguiu destrair o meu corpo para que você pudesse possuí-lo. O teu encaixe em mim e as tuas mãos compimindo minhas coxas e cintura me causavam gemidos. O balanço dos nossos corpos de maneira quase sincronizada era como estar dançando, mesmo que sem música. E assim... depois de alguns longos minutos dançando, nossos corpos já suados e cansados foram amolecendo até que sorrindo, olhei nos seus olhos e disse: - Pronto, agora, se o dia quiser ele pode acabar...

Dila Mota